quinta-feira, 12 de março de 2009

Há um lobo ou um tigre
Com patas esmagadoras.

Mora dentro da minha boca
E fareja sangue em fraquezas.

Meus (seus?) dentes estraçalham amores,
Deixam o perdão no osso,

Mastigo cruel as vísceras das palavras
Cuspo bagaços de noite.

O que sobra?

Um tênue sulco de sonhos
A cortar a madrugada.

4 comentários:

Elefante disse...

Precisa falar alguma coisa?
adoro suas poesias.
ou poemas, que seja.
só sei que gosto um bocado.

Alba Brito disse...

ai.

sabe quando bate de um jeito que parece que foi escrito pela gente?

ui.

Merilin Baldan disse...

Oi.
Por acaso, era você que escrevia no blog Crânio e Gavetas?

ABraços,

tati fadel disse...

sim, eu mesma.
vc lia?