Amor se espalha nas cadeiras
Olha de viés, interroga a cara
Ri risadas compridas
Emborca meus sentidos
Desordena entendimentos
Mete medo e desejo
Em coração subterrâneo
Amor, esse murro na cara
É diabo e fala manso.
quinta-feira, 28 de junho de 2007
quarta-feira, 27 de junho de 2007
estrada
Como saber o limite das definições?
Não sei se sou o que sou
Ou se sou as palavras
Que se dizem por mim.
Entre o dentro e o fora,
No espaço estreito de minha garganta,
Tombam signos e alegrias.
Posso ser essa penumbra,
Ou um armário amarelo cheio de trastes.
Entre o dentro e o fora
Há minhas palavras e meu riso.
Pode haver os dentes rilhados
E as unhas roídas.
Mas esses são o que diz o escuro.
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