não esta.
que me rói o impulso,
que devasta a noite,
que crava em minha nuca dentes ancestrais.
não há sono,
nem riso,
carícia ou engano.
não há beijo,
afago ou grito.
nada.
não há morfina pra isso.
não há nada aqui dentro,
a não ser a certeza imemorial:
estou só,
e pronta para o salto.
não há redes.
vertigem há,
e muita.