Há um lobo ou um tigre
Com patas esmagadoras.
Mora dentro da minha boca
E fareja sangue em fraquezas.
Meus (seus?) dentes estraçalham amores,
Deixam o perdão no osso,
Mastigo cruel as vísceras das palavras
Cuspo bagaços de noite.
O que sobra?
Um tênue sulco de sonhos
A cortar a madrugada.
quinta-feira, 12 de março de 2009
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