Olhos de leão às vezes,
no fundo deles mora um cão.
As asas de rapina
menos voam que me afagam
Sob as patas do monstro,
em garranchos infantis,
mil letras e sinais
(decifrada a esfinge,
resta-me,
no corpo,
a fome.)
domingo, 10 de fevereiro de 2008
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2 comentários:
tua escrita parece um bisturi que rasga a pele, preciso.
mas não há dor,
o prazer é a própria anestesia.
suas estrofes (geniais) já deixavam saudade...
não deixe mais de escrever, tá?(me ajuda um bocado!)
saudade de suas aulas.
beijos
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