esfrega-me as dores com ramos de alecrim.
(se rio às vezes é choro incontido)
banha-me a alma com cânfora.
leva-me embora o que há de antigas tristezas.
renova-me os deuses, te peço.
desamarela-me, renova a mim
e ao que trago de cinzas sem fênix.
relembra-me o corpo
e o que nele há de amor e glória.
esta a memória de alegria:
estar em mim novamente
- bem antes de setas serem lançadas
pelo arco retesado da palavra -
e saber dormir em paz.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
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Muito boa.
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