era a memória do corpo,
a melodia entoada torta
o cheiro de sabonete nas mãos
era a dança na cozinha
a tevê morna no domingo,
o sono comprido das tardes
o despertar lento das manhãs
era a comida delicada
o estômago sem dores
o cheiro acre de alfazema
era isso que saía de mim
quando chorava.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
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